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DESABAFO: sobre fazer Moda!

 
 
Para começar esse texto, nada melhor falar de como escolhi cursar moda. Bom, um belo dia estava eu trabalhando como vendedora  de roupas e pensei: nossa, que tecidos incríveis, com pegadas diferentes, com cores e estampas diferentes! E aí concluí "hmm vou fazer moda".
Isso, foi assim mesmo, com esse nível de maturidade que tudo começou. Mas na verdade, minhas conclusões sobre com o que eu trabalharia em um futuro próximo da minha adolescência, sempre foram baseados nessa reflexão meio tosquinha: "hmmm gosto de bolinhos, vou virar padeira" "hmm gosto de animais, vou virar veterinária"... Enfim, eu não me questionava sobre mercado de trabalho/vagas/coleguinhas de profissão/se eu manjava dos paranauê... essas coisas nunca foram o X da questão para mim. 
Então, fui lá bonitinha cursar moda. Consegui bolsa na Belas Artes e não deu um mês, pensei: god, o que eu estou fazendo aqui?? Mas, como uma boa menina, ignorei esse pensamento negativo e continuei meu curso com bravura.
Moda é realmente, bem mais difícil do que eu pensava. Não é que eu esperava que o negócio fosse simples, eu somente não esperava que fosse tão complexo e o grau de importância da coisa. O por quê? Vamos exemplificar: como surgiu a veterinária?? O cara tava lá na época medieval com seu dragãozinho morrendo (talvez, quem sabe) e pensou: como curar meu dragão?? Como curar meu cavalo??? Como engordar essa galinha??. Ou estava um cara que matou, ou roubou alguém e precisava ser julgado: aí surgiu o Direito. Simples. Prático. Mas ninguém nunca precisou criar a Moda. Moda não é a roupa que você veste, meu querido. A roupa que você veste, é simplesmente e puramente: uma roupa.
Para ser Moda o bang precisa ser rápido, entende?? Por exemplo, uma túnica, que era uma vestimenta, demorava centenas de anos para ser modificada, logo, não era Moda (sei que minha obrigação por estar escrevendo esse texto, seria colocar aqui, todos os autores que li que explicam isso, maaaas não to com os livros aqui, td beeem??? E não é nenhum artigo cientifico, então autores, SINTAM-SE COLOCADOS AQUI, ANO, PÁGINA, obrigada <3). O troço começou somente na Baixa Idade Média, quando a burguesia começou a ganhar dinheirinhos e pensou "cara, tenho dinheiro, o que eu faço com ele??" aí ela decidiu imitar os nobres, que ficaram ofendidinhos "a burguesinha comprou meu vestido, preciso troca-lo" e aí surgiu então a Moda. Sim, foi desse pensamento alienado, triste e meio fútil mesmo o surgimento dela.
No entanto, lá pelos anos 60 (pulando todo processo anterior a esse, incluindo revolução industrial, porque não to afim) começaram os "anti-moda", que são nada mais nada menos, os babyboomers revoltz ou muito paz e amor, que não tavam afim de copiar ninguém. O que aconteceu??? A moda  engoliu esse povo, trouxe esses estilos para as passarelas e aí, acaba que hoje todo mundo tem um pouco de hippie, punk, futurista em seu guarda-roupa. Sim, meu querido, você pode não querer, mas você está dentro da moda. Isso é um fato. Dá aqui um abraço *abre os braços*. Hoje há todo um estudo de comunicação pelo vestuário, incluindo simbolismo, semiótica... Mas esse é um assunto para mesa de bar, me chama que eu explico tudo diretin. 
Onde eu queria chegar com tudo isso?? Antes de conhecer alguém que curse moda e virar os ombros para esse pessoa OU pedir para costurar seu vestido OU perguntar se o look tá mara (já adianto que possivelmente nãotánão) OU N coisas, saiba de antemão, que essa pessoa estuda muuuuito e matérias diversas e muitas vezes teóricas, como: história da arte, história da moda, comportamento, marketing, estratégia empresarial, ergonomia, tecnologia textil... e aí, sabendo isso, você guarda o preconceitozinho, caso você o tenha, assim: no seu coração, TÁ?? Num sai espalhando não que fica feio.
Nosso mercado está bem díficil: não há sindicato, as vagas exigem trocentos conhecimentos específicos para um salário de lágrimas, as vezes exigem manequim (sim, tá foda)... Então, amiguinho, se você conhece alguém que curse Moda: dê um oi essa pessoa e diga "pessoa, sei que tá bem complicado, vamos ali: vou pagar um cheedar McMelt para você. Me conte tudo, desabafa" tudo bem?? Combinados?? Obrigada :D
 
 

Imagem tirada do site: simplesmentedevaneios.wordpress.com

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The Book Is On The Table

 

Me deu uma vontade de escrever, de compartilhar as minhas opiniões e meu histórico romântico entre eu e os livros.  Não quero aqui me bancar a intelectual, na verdade, sou uma adepta a romances e acho bem que é só isso. Digo isso pois nunca fui chegada a poemas, a contos, esses textos pequenos que te deixam com aquele gostinho de “cadê o resto?”. Gosto daqueles mastigados, triturados e que me inserem na história como se eu fizesse parte daquilo.

Comecei a ler por uma simples admiração. Essa, era pelo meu irmão. Leitor assíduo, que pulava catracas de ônibus atrás de bibliotecas, sempre me deixava curiosa em como aquilo o fascinava.

Comecei com um livro infantil mesmo, que me ensinou desde novinha como sonhar. Se chama o Colibri Dourado, não lembro bem a história e nem mesmo a autora, mas marcou a minha ânsia de ler e conhecer um mundo totalmente novo cada vez mais.

Aprendi que cada autor tem a sua marca, assim como um artista tem o seu próprio traço. Foi meio decepcionante quando descobri isso, pois foi lendo o meu autor preferido: Sidney Sheldon. Sempre fui fascinada por cada livro dele e no meio de um percebi que havia algo muito semelhante na maioria deles: uma mulher que se apaixonada por um homem, esse homem comete algum erro terrível, a mulher vira vingativa e o livro decorre em questão da vingança dela. É mais ou menos assim! A partir daí, cada livro que lia dele eu já sabia o que esperar, mas nunca deixou de ser interessante. Lembro até hoje o dia que a morte dele foi anunciada na rádio, eu estava lavando umas folhas de couve na casa de uma tia em Belo Horizonte. Deixei algumas lágrimas cair aquele dia.

Como uma romântica incurável e com nenhum livro do Sidney Sheldon mais para ler, comecei a ler Nicholas Sparks. Gente, todos os livros deles são lindos, já chorei no ônibus, na sala de aula, tudo lendo os livros dele. Mas como o começo é chato! O roteiro é sempre o mesmo: comecinho chato explicando os personagens aparentemente sem graça, o meio com um reboliço total na história: câncer, guerra, atropelamento, enfim. E  o final nada esperado. Continuo lendo os livros deles, mas sempre fico ansiosa pelo meio da história.

Tenho mania de ler livros modinhas. Por quê? Porque não gosto dos pseudos intelectuais que gostam de parecer superior, gritando: tal livro é uma porcaria! Sem nem ao menos terem lido.

Por isso, já li 50 tons de cinzas. E na boa? Que história ruinzinha, gente! Vai ver um pornô, você vai ganhar mais. A história é de uma menina sem graça e um cara machista rico que fica afim da menina sem graça e pede para ela assinar um contrato (sim, também achei ridículo isso) em que ela se submeteria a todos os caprichos do gostosão. E ela não quer assinar, mas continua com o cara porque não tem vergonha na cara e adora dá um role no helicóptero dele. Isso tudo com muito sexo e eu dou a certeza absoluta que o que deu tanto sucesso ao livro foi isso. Porque o enredo, cruzes!

Outro modinha que eu tive que ler, é claaaaaro foi “A Culpa é das Estrelas”. Olha, chorei no livro, chorei no filme. Achei a história boa. Também li outro do John Green “Quem é você Alaska?”, só precisei desses dois para perceber qual é a manha desse autor: morte. Meu pai! Ele mata alguém do livro, geralmente o personagem meigo e que todo mundo gosta e monta em cima! Morte já é um assunto delicado e acho que ele usa isso demais para se beneficiar e causar com livros polêmicos.

Bom, claro que já outros livros, de vários autores, alguns eu amei, outros nem tanto, mas acho que já escrevi demaaaais, melhor para e ir ler um livro. 

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A Banalização da Palavra Amor

Sim, realmente esse título não foi nem um pouco criativo, nem surpreendente, nem nada. Sem qualquer apelo, pois banalização da palavra Amor é realmente do que eu vou falar. 

 

Amor deve ser deus, todo mundo fala, todo mundo sente, mas ninguém vê. Hoje eu consigo entender o porquê tantos seres humanos se refugiaram na música, na pintura, nos livros, para buscar consolo naqueles que foram tão incompreendidos quanto eles. Pois a sociedade nos dá medo.

 

Vi um provável morador de rua hoje, faltando um sapato em um dos pés e ele estava chorando como um animal indefeso, no terminal de ônibus em horário de pico, milhares de pessoas passando e ninguém ajudando, ninguém perguntando se estava tudo bem com aquela pessoa. Inclusive eu. Passei reto como tantas pessoas, ignorando a cena a qual não saiu da minha mente. Que tipo de pessoa eu sou? Uma pessoa NORMAL. Pois, você leitor, dificilmente teria feito diferente. Na minha cabeça só veio coisas ruins, se eu fosse ajudar aquele senhor ele poderia me machucar [?], me roubar [?], como eu poderia ajudá-lo [?], o que as pessoas vão pensar [?]

 

As pessoas saem distribuindo palavras de Amor por aí, sendo que não sabem nem o que é isso. Você ama o seu companheiro, seu amigo por benefício próprio. Porque essa pessoa te causa um bem, não é de graça. 

 

E eu não fui errada em pensar assim, pois isso é cultural. O sistema capitalista aparece até quando o assunto é sentimento. Cada um por si, só amamos aqueles que conhecemos, nossa família, nossos amigos e namorados que vem e vão. 

 

E eu acredito que o Amor que tanto pregam por aí não deveria ser assim. Não deveria querer recompensas pelo ato bondoso. Não querer exclusividade para aumentar o ego. É não se individualizar. É querer que todos se amem, todos se ajudem a passar pela essa única vida que temos, que para ninguém é fácil por motivos diferentes.

É mais do que fumar maconha, mostrar dois dedos e deseja "peace and love". Mais do que uma roupa colorida e flores no cabelo. É atitude. Empatia. Altruísmo. É tudo que ainda não temos. 

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Cheia do Vazio

 

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O que é a vida? O que somos nós? O que é o mundo? Existe o mundo de cada um ou existe um mundo para todos? O que é você? O que sou eu?

 

Somos cheios de perguntas e sem nenhuma resposta. Só sei que estou tão farta. Farta das pessoas, farta das mesmices. Farta de mim. Do desencaixe, do inconveniente, do desagradável. Do inútil. Das obrigações que a sociedade nos coloca e como cegos somos obrigados a aceitar.

 

Mulher tem que ser magra. O cabelo lindo, tem que ser liso. Não se maquiar é sinônimo de relaxo. Roupa tem que ser justa. Sapato? De salto. E não esqueça: do colar, do brinco, do batom, do cinto, do relógio. E de jogar o cabelo para o lado, por favor.

 

Homem tem que ser grosso. Tem que beber cerveja, gostar de futebol, achar que mulher boa é mulher gostosa. Tem que ser forte. Chorar? Nem pensar. Valorizar família? CARA, isso é coisa de viado.

 

E é tudo tão, tão vazio. Tão incompleto. Eu vejo pessoas entediadas por todos os lados. Porque na verdade, são todos iguais. Querem sempre MAIS, MAIS e MAIS. Não se satisfazem nunca. E por mais que queiram, sempre se sentirão incompletos.

 

E dói. Assistir sempre a mesma história e ficar muda sem saber se sou apenas uma espectadora ou também atriz de toda essa mesmice. Eu quero um roteiro diferente...

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Evolution

Random. | via Facebook

 

Hoje na volta do meu trabalho, estava eu tranquilamente lendo meu livro no ônibus como de costume, quando um senhor alegando ser cego me pediu esmola. Isso também não é nada fora do normal, encontrar pessoas com deficiências físicas pedindo dinheiro. O anormal foi a minha reação.

Aquele senhor sujo, cheirando a bebida, cego, me pedindo dinheiro cortou meu coração. Não dei o dinheiro, eu realmente não tinha. Ele sentou ao meu lado, me pedindo licença e começou a falar coisas sem nexo. Minha primeira reação foi ignorar e continuar minha leitura. Mas falhei miseravelmente. Meu coração está mais mole do que de costume.

Tentei acompanhar o raciocínio de Daniel. Sim, ele é um ser humano e tem nome. Ele me dizia que ninguém o amava. Que a esposa o deixou falando que amava outro homem. Que não era um homem feliz e que tinha tudo e agora, de repente, não tem nada. E me disse “acho que eu vou chorar”. A única coisa que eu consegui responder foi “não chora, não”. E aí, com um sobressalto ele percebeu que eu o estava escutando, que ele realmente existia.

Perguntou meu nome e eu perguntei o dele. Todos me olhavam no ônibus e a minha vontade era mandar todos à merda. Ele disse que eu tinha voz de italiana [eba!] e me ensinou regras de etiquetas. Não consegui segurar o riso. E a pena.

 

Me despedi dele e segui meu caminho. Não consigo entender como nós seres humanos ainda somos animais tão primitivos. Temos que sempre perder o que temos para entender que aquilo que tínhamos era exatamente o que precisávamos e o que queríamos. E quando perdemos, corremos ansiosamente atrás daquilo que não existe mais. E me pergunto, até quando será assim? 

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Você Escolhe

 

 

Bom, estava lá eu tentando dormir, mas não conseguia parar de pensar nos rumos que a minha vida tomou e nos quais ela poderia ter tomado. Se universos paralelos existissem, acredito que eu teria criado dois principais.

Eu tive a oportunidade de criar uma família, ao lado de um homem maravilhoso e que me amava e me respeitava muito. Mas por medo do que me esperava, por ser muito nova, eu rejeitei essa possibilidade. Não porque eu não queria, mas sim por não me sentir pronta. Acredito que eu teria uma vida difícil e trabalhosa, mas muito provavelmente feliz.

O segundo universo, eu estaria com a pessoa que eu sempre sonhei em compartilhar minha vida. Desde “crianças” juntos, imaginava um dia o nosso casamento passando todas as nossas fotos e mostrando o adulto que cada um se tornou. Esse é o engraçado, pois nos tornamos adultos muito diferentes. Talvez eu tivesse aceitado esse universo, se tivesse havido mais conversas, mais explicações. Se as coisas não tivessem sido impostas e sim planejadas. Provavelmente minha vida teria sido de muita insegurança, mas acredito que haveria amor.

 

O universo o qual estou vivendo e tenho consciência, eu não sei muita coisa sobre ele. Escolhi ficar sozinha. Mesmo que ajam inúmeras pessoas ao meu redor, o meu peito tem um vazio muito grande e uma mágoa maior ainda. Não quero sair machucando ninguém com os meus destroços. Porém, acredito no amor. Posso ser tola por isso, mas acredito que um dia encontrarei alguém, a metade da minha laranja. E dessa vez será no tempo certo, do modo certo.

Se me perguntassem hoje, o que um amor precisa para dar certo, responderia: muito diálogo, saber ceder, respeita e colocar os dois em primeiro lugar. Não é você em primeiro e não é ele. Os dois.

 

Enfim, não acredito que existam escolhas ruins ou boas. Acredito que existam escolhas. Qualquer caminho que a sua vida tome, ela terá benefícios e malefícios diferentes. É uma questão de aceitação. O tempo trás novas oportunidades e novos caminhos, cabe a nós escolhermos qual queremos enfrentar. E aproveitar.

 

 

 

 

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Orgulho

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Hoje eu estou brava. Estou frustrada. Decepcionada. Humilhada. Isso tudo por um simples motivo: a falta de orgulho. Um sentimento que eu sempre julguei que não deveria existir, sempre critiquei as pessoas que tinham, sempre fui contrária a ele e por isso estou na situação que me encontro.

Vou parar de aceitar as pessoas que me magoam de volta para a minha vida com a intenção que elas mudem. Vou parar de correr atrás das coisas passadas. Se eu largar um emprego, ficarei longe dele. Se eu sair de casa, não voltarei mais. Se eu terminar um namoro, esta terminado e ponto. Porque as pessoas sentem que quando você volta atrás em uma decisão é porque você é fraco e podem fazer o que quiser com você. Elas não conseguem entender a simplicidade das coisas.

Sabe, é tão duro perceber o quanto somos inocentes e como somos corrompidos com o tempo. Mas Darwin já dizia, somente os que se adaptam ao meio conseguem sobreviver. E eu, como o animal que sou, tenho que sobreviver ao meio que me foi dado. 

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Confuse

 

 

Sou uma menina difícil de lidar. Há dias que acordo alegre, colorida, tranquila, com uma vontade estranha de ser aquela personagem dos comerciais de margarina que acorda feliz, se alimenta bem, provavelmente faz exercícios e ama a família. Entretanto também tem aqueles dias que nem quero acordar. Se for pra levantar da cama que seja para colocar um rock que estoure meus ouvidos, me vestir de preto e passar todo delineador nos olhos. E eu não aguento ser assim. Eu não aguento toda essa confusão de não saber me encaixar, de não saber com quem eu quero realmente estar, o que quero fazer. Tudo que eu quero são certezas.

Eu vejo aquelas pessoas dark, que se veste de preto todo dia, que bebe, que se droga e posta mensagens melancólicas e penso “caralho, como eu quero ser assim, minha vida é um lixo”. Depois eu vejo as pessoas politicamente corretas, que amam as pessoas ao seu redor, que são simpáticas, que levam uma vida saudável e já começo a querer a ser assim. Mas tudo que eu quero é ser eu mesma, mesmo não sabendo quem eu sou. E parece idiota e pode até ser, mas isso vai me corroendo aos poucos. Não saber se acredito no amor, se acredito na sinceridade, nas boas ações. E enquanto eu não saber para onde eu estou indo ou se estou andando na direção correta, vou olhar para trás e ter certeza que eu fiz tudo errado simplesmente porque eu não sabia o que era o certo. 

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L'amour

 

 

Bom, conforme eu vou vivendo e vivenciando momentos, minha opinião em vários aspectos ela muda. É só ler meus textos em sequência para perceber nitidamente isso. Mas o que seria da vida se não fosse isso? Mudança. Nós mudamos o tempo inteiro e isso que faz de nós seres humanos melhores ou piores. As pessoas que não mudam, elas não vivem, elas existem.

A opinião que mais tem mudado em mim nesses dias é sobre o amor. The love! Já me perguntei um bilhão de vezes o que é isso! Um bicho de sete cabeça? Um fantasma que vive voltando para nos assombrar? Afinal, o que é isso?

Chego à conclusão que nada nessa vida é complicado realmente, nós é que complicamos. A palavra amor está muito ligada a casais, famílias, amigos, mas considero isso muito relativo. Se você adora jogar videogame e esquece o resto do mundo enquanto está ali, você achou o seu amor. Se quando está triste e sai comprando um monte de coisa desnecessária mas está se sentindo hiper bem com aquilo, você está amando isso. Você pode amar beber com os amigos. Amar ficar lendo a noite inteira. Amar desenhar. Pode amar estar com uma pessoa. Pode amar dezenas de pessoas. Amar é querer que o tempo pare naquele momento independente do resto do universo.

E você? Está amando o quê?

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Uma tequila, por favor?

 

Bom, tenho um felling que nós mulheres nascemos para sermos confusas. Tem aqueles dias que acordo com a bola toda, me sentindo hiper mega sensual. Outros que nem me olho direito no espelho com medo da imagem que será refletida. Há ainda aqueles dias que acordo romântica. Outros que acordo praticamente uma filósofa.
Hoje por exemplo, tô numa vontade louca de assistir um filme com pipoca, com chocolate quente e babar em cima de um peitoral bem definido. Tá, não precisa ser definido, só lisinho, ok? Enfim, acordei como aquelas princesinhas da Disney que passam a vida inteira esperando pelo príncipe encantado.
O problema (ou não) é que eu sei que amanhã vou acordar racional, pensando que amor é lorota que inventaram pra todo mundo sair comendo geral, que casar e ter filhos é coisa de louco. E no fundo acredito que essa seja a grande verdade. Ter uma visão de amor perfeito, com uma casa com cercas branquinhas, um jardim verde e acreditar que existe uma pessoa que irá cuidar de você até o seu último suspiro em mundo como o de hoje, é surreal demais para ser levado a sério. 

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