The Book Is On The Table

 

Me deu uma vontade de escrever, de compartilhar as minhas opiniões e meu histórico romântico entre eu e os livros.  Não quero aqui me bancar a intelectual, na verdade, sou uma adepta a romances e acho bem que é só isso. Digo isso pois nunca fui chegada a poemas, a contos, esses textos pequenos que te deixam com aquele gostinho de “cadê o resto?”. Gosto daqueles mastigados, triturados e que me inserem na história como se eu fizesse parte daquilo.

Comecei a ler por uma simples admiração. Essa, era pelo meu irmão. Leitor assíduo, que pulava catracas de ônibus atrás de bibliotecas, sempre me deixava curiosa em como aquilo o fascinava.

Comecei com um livro infantil mesmo, que me ensinou desde novinha como sonhar. Se chama o Colibri Dourado, não lembro bem a história e nem mesmo a autora, mas marcou a minha ânsia de ler e conhecer um mundo totalmente novo cada vez mais.

Aprendi que cada autor tem a sua marca, assim como um artista tem o seu próprio traço. Foi meio decepcionante quando descobri isso, pois foi lendo o meu autor preferido: Sidney Sheldon. Sempre fui fascinada por cada livro dele e no meio de um percebi que havia algo muito semelhante na maioria deles: uma mulher que se apaixonada por um homem, esse homem comete algum erro terrível, a mulher vira vingativa e o livro decorre em questão da vingança dela. É mais ou menos assim! A partir daí, cada livro que lia dele eu já sabia o que esperar, mas nunca deixou de ser interessante. Lembro até hoje o dia que a morte dele foi anunciada na rádio, eu estava lavando umas folhas de couve na casa de uma tia em Belo Horizonte. Deixei algumas lágrimas cair aquele dia.

Como uma romântica incurável e com nenhum livro do Sidney Sheldon mais para ler, comecei a ler Nicholas Sparks. Gente, todos os livros deles são lindos, já chorei no ônibus, na sala de aula, tudo lendo os livros dele. Mas como o começo é chato! O roteiro é sempre o mesmo: comecinho chato explicando os personagens aparentemente sem graça, o meio com um reboliço total na história: câncer, guerra, atropelamento, enfim. E  o final nada esperado. Continuo lendo os livros deles, mas sempre fico ansiosa pelo meio da história.

Tenho mania de ler livros modinhas. Por quê? Porque não gosto dos pseudos intelectuais que gostam de parecer superior, gritando: tal livro é uma porcaria! Sem nem ao menos terem lido.

Por isso, já li 50 tons de cinzas. E na boa? Que história ruinzinha, gente! Vai ver um pornô, você vai ganhar mais. A história é de uma menina sem graça e um cara machista rico que fica afim da menina sem graça e pede para ela assinar um contrato (sim, também achei ridículo isso) em que ela se submeteria a todos os caprichos do gostosão. E ela não quer assinar, mas continua com o cara porque não tem vergonha na cara e adora dá um role no helicóptero dele. Isso tudo com muito sexo e eu dou a certeza absoluta que o que deu tanto sucesso ao livro foi isso. Porque o enredo, cruzes!

Outro modinha que eu tive que ler, é claaaaaro foi “A Culpa é das Estrelas”. Olha, chorei no livro, chorei no filme. Achei a história boa. Também li outro do John Green “Quem é você Alaska?”, só precisei desses dois para perceber qual é a manha desse autor: morte. Meu pai! Ele mata alguém do livro, geralmente o personagem meigo e que todo mundo gosta e monta em cima! Morte já é um assunto delicado e acho que ele usa isso demais para se beneficiar e causar com livros polêmicos.

Bom, claro que já outros livros, de vários autores, alguns eu amei, outros nem tanto, mas acho que já escrevi demaaaais, melhor para e ir ler um livro.